O risco do uso da internet



Sites de relacionamentos são como um ponto de encontro online em que pessoas que possuam algo em comum se reúnem formando comunidades virtuais, blogs, sites, myspaces e etc.
Esse sites trouxeram muita flexibilidade na comunicação. Pessoas que estão a quilômetros de distância podem interagir em tempo real umas com as outras, se aproximando virtualmente. Entretanto há um problema em relação à essa abrangência da comunicação online: a criação de uma vida virtual totalmente diferenciada da vida cotidiana real. O virtual talvez tenha virado o lugar onde as fantasias mais profundas se realizam e que se possa ser aquilo que sempre idealizou. Esse tópico tem sido estudado por muitos psicólogos, mostrando o quão viciante pode se tornar a vida online, fazendo as pessoas esquecerem totalmente da vida real e vivendo inteiramente online (isso acarreta em problemas até de socialização ao meio, tornando o individuo fechado para a vida realista).
Hoje em dia, esses meios de comunicação na internete tornaram-se viciantes, mesmo que não seja criada uma dependência da vida online. No site www.multishow.com.br/urbano, há uma pauta que comenta a respeito da tecnologia em nossas vidas e há um tópico interessante que responde à pergunta “Qual a tecnologia mais viciante”. Um dos usuários disse: “Sem dúvidas, a internet. Hoje em dia você encontra de tudo na internet, desde a foto daquela balada, até um filme que nem saiu no cinema. E isso acaba atraindo as pessoas, através da internet encontramos pessoas para todos os tipos de relacionamento, ficamos sabendo de tudo o que acontece a nossa volta, encontramos músicas, clipes, livros... É o mundo aqui, pertinho, na tela do computador”.
Obviamente podemos dizer que Orkut, MSN, Myspace, blogs e flogs são uma “mão na roda” para nós, mas temos que tomar cuidado já que podemos perder o controle sobre o tempo de uso deles. Devemos pensar sempre, que a internet é uma ferramenta de comunicação, servindo puramente para atender nossas necessidades de interação, mas pode se tornar um vetor para a criação de uma vida surreal que pode acarretar danos a nossa vida real.


Por: Renata Petry